A
Origem do Dia Internacional da Mulher
O dia
8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas (ONU) como Dia
Internacional da Mulher.
É
comemorado em vários países do mundo, como Albânia, Argélia, Armênia,
Azerbaijão, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Brasil, Camarões, China, Cuba,
Equador, Geórgia, Itália, Israel, Laos, Cazaquistão, México, Moldávia,
Mongólia, Montenegro, Polônia, Roménia, Rússia, Sérvia, Ucrânia, Vietnã e
outros.
Em
1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union
League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as
trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho. Porém, o Dia
Internacional da Mulher foi comemorado pela primeira vez somente em 1909, nos
Estados Unidos. Originalmente chamado Dia Internacional da Mulher Trabalhadora,
a primeira celebração foi realizada em 28 de fevereiro de 1909, em Nova York,
organizada pelo Partido Socialista da América (em memória de uma manifestação
ocorrida em 1908 promovida pela União Internacional de Trabalhadores de
Vestuário de Senhoras).
Em
tempo: Diz-se que se trata de lenda uma história que dizia que as mulheres
operárias de fábricas de têxteis tinham organizado um protesto por melhores
condições de trabalho e melhores salários em 8 de março de 1857, em Nova York,
quando foram atacadas e dispersas pela polícia, e que, ao ocuparem uma fábrica,
ocorreu um incêndio e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.
O
certo é que depois de um tempo os americanos pararam de comemorar essa data,
mas, inspirada em parte pelos socialistas americanos, a ideia de um Dia
Internacional da Mulher (assim mesmo, no singular) passou a ser discutido em
vários movimentos ao redor do mundo. como uma estratégia para promover a
igualdade de direitos, incluindo o voto para as mulheres.
Nos
anos seguintes ocorreram comemorações em diversos lugares como Dinamarca,
Alemanha e Suíça e Império Austro-Húngaro.
Em
1913, as mulheres russas observaram seu primeiro Dia Internacional da Mulher no
último sábado de fevereiro (pelo calendário juliano usado na Rússia).
Em
1917, nas manifestações que marcaram o Dia Internacional da Mulher em São
Petersburgo (Rússia) na última quinta-feira de fevereiro (que caiu no dia 8 de
março no calendário gregoriano) desencadeou uma greve na qual as mulheres de
São Petersburgo exigiam o fim da Primeira Guerra Mundial, o fim da escassez de
alimentos na Rússia e o fim do czarismo. Esse evento foi o estopim da greve
geral que marcou o início da revolução russa.
O Dia
Internacional da Mulher foi declarado feriado nacional na Rússia Soviética em
1917, e depois alguns outros países comunistas como a China e Cuba.
As
Nações Unidas (ONU) designaram 1975 como Ano Internacional da Mulher, e
começaram a patrocinar o Dia Internacional da Mulher no dia 8 de março entre os
Estados-membros. Neste dia, é costume que os homens deem às mulheres de suas
vidas - amigas, mães, esposas, avós, namoradas, filhas, colegas, etc. - flores
e pequenos presentes. As mulheres também às vezes recebem presentes de seus
empregadores. Os alunos muitas vezes também trazem presentes para suas
professoras.
Na
Itália, para comemorar o dia, os homens dão mimosas amarelas às mulheres.
Mimosas e chocolate amarelos são também símbolos do dia 8 de março na Rússia e
na Albânia. Na França, é comum o uso de violetas e lírio-do-vale.
Em
países como Portugal e Itália, grupos de mulheres costumam comemorar na noite
de 8 de março em jantares e festas "para mulheres".
Nos
países da antiga União Soviética no Dia da Mulher ocorriam grandes celebrações.
Depois da queda do comunismo, o feriado, geralmente considerado um dos
principais símbolos do antigo regime soviético, perdeu popularidade em vários
países, como na Checoslováquia e Armênia.
Na
Armênia, o dia 7 de abril foi introduzido como feriado da "Beleza e
Maternidade", e a nova data tornou-se imediatamente popular. No entanto,
como as pessoas continuaram celebrando o Dia Internacional da Mulher em 8 de
março, ocorreu o reconhecimento do chamado "Mês da Mulher", que é o
período entre 8 de março e 7 de abril.
No
Paquistão, e em muitos outros países, as mulheres que trabalham nos setores
formal e informal celebram o Dia Internacional da Mulher todos os anos para
comemorar a sua luta em curso pelos direitos devidos, apesar de enfrentarem
muitas restrições culturais e religiosas. Essas manifestações nem sempre acabam
de forma pacífica. Em 2011, no Egito, para citar um exemplo, mulheres - algumas
com vestes e mantos flutuantes e outras com jeans - que participavam de uma
manifestação por direitos no Dia Internacional da Mulher na Praça Tahrir, no
centro do Cairo, foram perseguidas e atacadas por centenas de homens enquanto a
polícia e as forças armadas apenas observavam sem intervir.
Fonte: http://www.portaldafamilia.org
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