Segunda
– feira dia 12.06.2017
Os
procuradores-gerais de Washington DC e Maryland processarão o presidente dos
Estados Unidos (EUA), Donald Trump, nesta segunda-feira (12), alegando
que ele violou as cláusulas anticorrupção da Constituição, ao aceitar milhões
de dólares de governos estrangeiros em pagamentos para suas empresas, de acordo
com matéria publicada nesse domingo (11) pelo jornal The Washington Post. A informação é da Agência EFE.
Os
dois procuradores-gerais, ambos democratas, baseiam a exigência nos “milhões em
pagamentos e benefícios de governos estrangeiros” que Trump recebeu desde que
se mudou para a Casa Branca e levando em conta que ele optou por “conservar a
propriedade de suas empresas” após assumir o cargo.
Trump
transferiu o controle de seu conglomerado empresarial aos dois filhos, Donald
Jr. e Eric, para evitar possíveis conflitos de interesse durante o tempo em que
ocupar a presidência.
No
entanto, o procurador-geral de DC, Karl A. Racine, e o de Maryland, Brian
Frosh, consideram que ele “quebrou muitas promessas de separar o dever público
dos negócios privados, incluindo receber atualizações regulares sobre a saúde
financeira da empresa”.
Se
um juiz federal permite que o caso proceda, explicaram os procuradores ao
jornal, um dos primeiros passos seria pedir cópias das declarações fiscais de
Trump – que ele se negou a tornar públicas até agora – para conhecer até onde
vão seus negócios no exterior.
Essa
batalha, segundo eles, acabaria provavelmente no Supremo Tribunal, com os
advogados de Trump obrigados a defender, pois as declarações fiscais do
presidente devem continuar sendo privadas.
A
demanda poderia abrir uma nova frente para Trump, em um momento em que lida com
a investigação sobre membro de sua campanha que teria confabulado com o governo
russo para interferir nas eleições presidenciais do ano passado.
Fonte:
Agência Brasil/Foto – Bill Pugliano
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